Inocente ou culpado?
Conta uma lenda, que na Idade Média, um religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um bode expiatório, para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência. Disse o juiz:
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você pegará um dos papéis e aquele que você escolher será o seu veredicto.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis com a palavra CULPADO, fazendo assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem, pressentindo a armação, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude. E o homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse:
- Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário.
O louco
No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado. Sentei-me junto a ele sobre a banqueta e lhe perguntei:
- “Por que você está aqui?”
Olhou-me com olhar atônito e me disse:
- “É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou respondê-la.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio. Minha mãe via em mim a imagem de seu ilustre genitor. Minha irmã me apontava o marido, marinheiro, como o modelo perfeito para ser seguido. Meu irmão pensava que eu devia ser idêntico a ele: um vitorioso atleta.
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem convictos:
cada um queria que eu fosse o reflexo
de seu vulto em um espelho.
Por isso vim para cá.
Acho o ambiente mais sadio.
Aqui pelo menos posso ser eu mesmo”.
(Kahlil Gibran. Para além das palavras)
O Samurai
Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: "Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?"
"Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?" - perguntou o Samurai. "A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos discípulos. "O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre. "Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..."
A diferença entre o céu e no inferno
Conta-se que um poeta estava um dia passeando ao crepúsculo em uma floresta, quando de repente surgiu diante dele uma aparição do maior dos poetas, Virgílio. Virgílio disse ao apavorado poeta que o destino estava sorrindo para ele e que ele tinha sido escolhido para conhecer os segredos do Céu e do Inferno. Por mágica Virgílio transportou-se e ao poeta, ainda apavorado com experiência tão súbita, ao velho e mítico rio que circundava o submundo. Entraram em uma canoa e Virgílio instruiu o poeta para remar até o Inferno. Quando chegaram, o poeta estava algo surpreso por encontrar um lugar semelhante à floresta onde estavam, e não feito de fogo e enxofre nem infestado de demônios alados e criaturas nojentas exalando fogo, como ele esperava.
Virgílio pegou o poeta pela mão e levou-o por uma trilha. Logo o poeta sentiu, à medida que se aproximavam de uma barreira de rochas e arbustos, o cheiro de um delicioso ensopado. Junto com o cheiro, entretanto, vinham misteriosos sons de lamentações e ranger de dentes. Ao contornar as rochas, depararam-se com uma cena incomum. Havia uma grande clareira com muitas mesas grandes e redondas. No meio de cada mesa havia uma enorme panela contendo o ensopado cujo cheiro o poeta havia sentido, e cada mesa estava cercada de pessoas definhadas e obviamente famintas. Cada pessoa segurava uma colher com a qual tentava comer o ensopado. Devido ao tamanho da mesa, entretanto, e por serem as colheres compridas de forma a alcançar a panela no centro, o cabo das colheres era duas vezes mais comprido do que os braços das pessoas que as usavam. Isto tornava impossível para qualquer uma daquelas pessoas famintas colocar a comida na boca. Havia muita luta e imprecações enquanto cada pessoa tentava desesperadamente pegar pelo menos uma gota do ensopado.
O poeta ficou muito abalado com a terrível cena, até que tampou os olhos e suplicou a Virgílio que o tirasse dali. Em um momento eles estavam de volta à canoa e Virgílio mostrou ao poeta como chegar até o Céu. Quando chegaram, o poeta surpreendeu-se novamente ao ver uma cena que não correspondia às suas expectativas. Aquele lugar era quase exatamente igual ao que eles tinham acabado de sair. Não havia grandes portões de pérolas nem bandos de anjos a cantar. Novamente Virgílio conduziu-o por uma trilha onde um cheiro de comida vinha de trás de uma barreira de rochas e arbustos. Desta vez, entretanto, eles ouviram cantos e risadas quando se aproximaram. Ao contornarem a barreira, o poeta ficou muito surpreso de encontrar um quadro idêntico ao que eles tinham acabado de deixar; grandes mesas cercadas por pessoas com colheres de cabos desproporcionais e uma grande panela de ensopado no centro de cada mesa. A única e essencial diferença entre aquele grupo de pessoas e o que eles tinham acabado de deixar, era que as pessoas neste grupo estavam usando suas colheres para alimentar uns aos outros.
ISSO É COMO UM CÂNCER, ALGO MALIGNO ENRAIZADO NO MEIO DA SOCIEDADE E "AQUELES"(NÓS) QUE PRESENCIAM/OUVEM OS LAMENTOS, DEVERIAM TOMAR ALGUMA ATITUDE, MAS A MAIORIA, PREFERE SE OMITIR. INFELIZMENTE NÃO DENUNCIA E ASSIM COMPACTUA PARA QUE ISSO SE PERPETUE...
MAS DEVEMOS AO MENOS EXPRESSAR A NOSSA REVOLTA DIANTE DESTE E DE OUTROS TANTOS FATOS QUE OCORREM IMPUNEMENTE. JUNTE-SE A ESSAS TANTAS VOZES INDEFESAS E GRITE POR SOCORRO EM PROL DELAS TAMBÉM!
Papai...... dói "
Esta é uma história verdadeira e
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Meu nome é Chris, Estou com três anos, Meus olhos estão inchados .. Eu não posso ver.
Eu devo ser estúpida, Eu devo ser má, O que eu poderia ter feito para Meu pai ficar tão bravo?
Eu gostaria de ser melhor, Eu desejo não estar tão feia, Então, talvez a minha mãe, Será que ainda querem me abraçar.
Eu não posso fazer algo errado, Eu não posso falar nada, Ou então eu fico presa, Durante todo o dia.
Quando estou acordada, Eu estou sozinha, A casa está escura, Meus pais não estão em casa.
Quando minha mãe vier para casa, Vou tentar ser agradável, Então, talvez eu consiga, Uma noite só com chicotadas.
Acabei de ouvir um carro, Meu pai está de volta Do Charlie's bar
Eu já ouvi êle amaldiçoando Meu nome é chamado, Eu me aperto, Contra a parede.
Eu tento me esconder, De seus olhos Tenho tanto medo agora, Eu estou começando a chorar.
Ele encontra-me a chorar, Chama-me por um monte de palavras feias, Ele diz que tudo é culpa minha, Ele sofre muito no trabalho.
Ele bate e bate E grita comigo ainda mais, Eu finalmente me vejo livre, E corro para a porta.
Ele já fez o bloqueio, E eu começo a gritar, Ele me leva e me joga, Contra a parede.
Eu caio no chão, Com os meus ossos quase partidos, E meu pai continua, Com mais palavrões.
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"Sinto muito!", Eu grito,
Mas agora é tarde demais,
Seu rosto fica retorcido,
Em uma forma inimaginável.
E mágôa e chuta,
Novamente e novamente
Por favor, Ó Deus, tem misericórdia!
O por favor, faça isso acabar!
E finalmente ele pára,
E se dirige para a porta,
Enquanto eu estava ali, imóvel,
Esparramada no chão.
Meu nome é Chris,
Estou com três anos,
Esta noite meu pai,
Me matou.
E você pode ajudar,
Enjoa-me a alma,
Se você ler isso,
E não transmitir.
Eu rezo para o seu perdão,
Você teria que ser,
Uma pessoa sem coração,
Não ser afetado,
Por este poema.
E porque você é afetado,
Faça algo sobre isso!
Então tudo que eu lhe peço para fazer,
É passar esta mensagem!
Se você é contra pederastia, pedofilia eviolencia infantil! Escreva isso como "Papai ... Dói '
Pelo menos cinco crianças a cada dia ao redor do mundo morrem
por algum tipo de abuso !!