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INICIATIVAS

Conheça a PrePeat, impressora que usa papel regravável

Livia Aguiar

A empresa coreana Sanwa Newtec criou uma solução incrível para empresas que gastam toneladas de papel por ano: a eco-impressora PrePeat pode apagar o que imprimiu, não usa tinta nem toner e opera com um papel especial feito de garrafas PET recicladas – que é regravável.

A impressora funciona com um sistema de calor controlado que, em contato com folhas de papel regravável, escurece ou clareia sua superfície (sim, ela só imprime em preto-e-branco).

O cabeçote da impressora é como se fosse uma agulha térmica, que vai passando e marcando o papel. Documentos que não são mais necessários podem ser apagados e a folha, reutilizada. Uma única página pode ser impressa cerca de 1.000 vezes.

Parece mágica, olha só:

 

 

E o preço?
A Sanwa Tec vende cada impressora por 500.000 yenes, aproximadamente 10.230 reais,  e o bloco com 1.000 folhas de papel regravável por um pouco mais de 6 mil reais. Ela ainda não é vendida no Brasil.

Não é preciso ter uma impressora dessas para ser mais sustentável. Soluções simples, como imprimir frente e verso, reutilizar páginas que não servem mais como rascunho e pensar e ponderar se aquele documento precisa ser impresso já contribuem para reduzir o volume de lixo no planeta.

Nenhuma tomada por perto? Recarregue seu iPhone manualmente

Livia Aguiar

Os celulares de última geração ganharam muitas funções, mas não há bateria que agüente Bluetooth, internet, vídeos e fotos, tudo ligado, por muito tempo (bom, pelo menos ainda não). Provavelmente já aconteceu com você: seu celular de repente ficou sem bateria e não existe nenhuma tomada por perto para carregá-lo.

O que fazer? Sentar e chorar? Não, seu problemas acabaram! Ou melhor, podem acabar, se a Apple comprar a ideia. O designer de produtos Mac Funamizu criou dois carregadores de iPhone que transformam energia cinética em bateria cheia.

O primeiro carregador criado por ele é bem simples – e discreto. Um handgrip que transfere energia usada para apertar a mola direto para o iPhone sem bateria. Ele é ao mesmo tempo um dispositivo de exercício para as mãos e um carregador pequeno para levar na mochila.

Já o segundo não é recomendado para lugares com muita gente: consiste em um bastão que, quando agitado, transforma e armazena a energia empregada em seu movimento. Quando o bastão está totalmente carregado, basta conectá-lo ao iPhone e transferir a energia para o celular. O carregador ainda tem um sensor de movimento e, quando conectado, mostra como foram as tacadas de golfe imaginário na telinha do iPhone.

Ainda que tenha sido projetado para o iPhone, nada impede que a tecnologia seja usada para recarregar outros celulares. Afinal, o princípio de armazenamento de energia serve para todos os dispositivos eletrônicos. Enquanto o recarregador manual não é produzido, continuaremos mendigando uma tomadinha no aeroporto, no restaurante, na livraria…

 

10 motivos para recusar sacolas descartáveis e

preservar a biodiversidade

Thays Prado


*Wikimedia Commons

No Ano Internacional da Biodiversidade e com a COP10 – Convenção de Diversidade Biológica prestes a acontecer, no Japão, em outubro, o tema se tornou o centro das atenções do mundo. Muito merecido, afinal, a biodiversidade envolve todos os seres vivos que habitam o nosso planeta – incluindo os seres humanos – e, num sistema interdependente como o nosso, o desaparecimento de uma espécie afeta a vida das demais.

Entre as várias atitudes que podemos tomar para preservar essa riqueza biológica da qual tanto dependemos, está a redução do uso de sacolas plásticas em nosso dia-a-dia. Aproveite para registrar, no site do Planeta Sustentável, as sacolinhas que você recusa diariamente!

Eis aqui dez motivos para você defender essa causa.

1. Os plásticos convencionais levam cerca de 400 anos para se decompor. Segundo um levantamento do Ministério do Meio Ambiente, de 2009, cada família brasileira descarta cerca de 40kg de plásticos por ano e mais de 80% dos plásticos são utilizados apenas 1 vez.

2. Por serem leves, os sacos plásticos voam com o vento para diversos locais e acabam poluindo não apenas as cidades, mas também nossos biomas, as florestas, rios, lagos e oceanos.

3. A sopa de lixo que flutua pelo oceano Pacífico contém mais de 100 milhões de toneladas, sendo que 90% são constituídos de detritos de plástico. Desse total, 80% vêm do continente.

4. Nos oceanos, as sacolas plásticas se arrebentam em pedaços menores e se tornam parte da cadeia alimentar de animais marinhos dos mais variados tamanhos. Ao ingerirmos esses animais, engolimos também resíduos de plástico que fazem mal à nossa saúde.

5. A ingestão de pedaços de sacolas plásticas já é uma das principais causas da mortes de tartarugas, que confundem o plástico com comida e têm seu aparelho digestivo obstruído. Estima-se, ainda, que em torno de 100 mil mamíferos e pássaros morram sufocados por ano por ingerirem sacos plásticos. Na Índia, cerca de 100 vacas morrem por dia por comerem sacolas plásticas misturadas a restos de alimentos.

6. Nas cidades, as sacolas descartadas de maneira incorreta entopem bueiros, provocando enchentes, que causam a morte de pessoas e animais domésticos, destroem plantas e árvores e até contribuem para que os peixes nadem para fora do leito de rios e morram.

7. Jogadas em um canto qualquer da cidade, as sacolinhas podem acumular água parada e permitir a proliferação do mosquito da dengue.

8. O plástico já é o segundo material mais comum no lixo municipal.Quando os aterros chegam à sua capacidade máxima, é preciso abrir outras áreas – que poderiam ser utilizadas para plantio de vegetação nativa, por exemplo – para o depósito de resíduos.

9. O material orgânico depositado em sacos plásticos demora mais para ser degradado e decomposto em nutrientes e minerais, que serão utilizados em outros processos biológicos.

10. Com a decomposição lenta dos resíduos orgânicos aprisionados nas sacolas plásticas, produz-se mais metano e CO2, que são liberados quando a sacola é rasgada e contribuem para a aceleração do aquecimento global.

Convencido? Então, sempre recusar uma sacolinha no supermercado, na farmácia, na padaria e onde mais te oferecerem uma, registre no Contador de Sacolas Descartáveis Recusadas, do Planeta Sustentável! Já são quase 2 milhões de sacolinhas evitadas. A biodiversidade agradece!

Especialistas consultados:
Prof. José Sabino, doutor em Ecologia pela Unicamp.
Fernanda Daltro, coord. técnica da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente.

Pobre peixe: nível de água do aquário diminui

quando usuário lava as mãos

Thays Prado

O discurso da sustentabilidade já passou, há muito tempo, da fase do “feche a torneira!”. Mas, se de um lado existem pessoas extremamente engajadas na preservação do planeta, do outro, ainda tem um monte de gente desperdiçando água – e outros recursos – por aí.

Para incentivar os retardatários no assunto a, pelo menos, fechar a torneira enquanto escovam os dentes ou fazem a barba, o designer chinês Yan Lu criou a pia Poor Little Fish (Pobre Peixinho), que tem um aquário acoplado à saída de água. Quanto mais tempo o usuário deixa a torneira aberta, menos água fica no aquário. A intenção é fazer com que as pessoas pensem em quanto seus hábitos diários podem desperdiçar recursos naturais preciosos e afetar a vida de outros seres vivos.

Mas fique tranquilo, não é com água misturada a excrementos de peixe que você vai lavar as mãos: o aquário e a torneira são abastecidos por dois canos diferentes. Eles estão apenas sincronizados para que a água do aquário diminua enquanto a torneira está aberta. Para evitar um atentado proposital à vida do pobre peixe, o nível de água do aquário cai até um limite mínimo, que garante sua sobrevivência. Quando a torneira é fechada, o recipiente é reabastecido. Veja como funciona:

Até que não seria má ideia educar as crianças com o apelo do peixinho dourado. Você teria uma pia dessas na sua casa ou a indicaria para as escolas?